Criar uma Loja Virtual Grátis

Amor e Ódio...

Amor e Ódio...

 

Podemos amar uma pessoa e depois odiar a mesma pessoa??? Depende do “GRAU” de coisas que essa pessoa fez a outra???

 

Creio que algumas pessoas conseguem odiar e outras não, depende de cada um, tem pessoas que o ódio é um fator genético só precisa ser estimulado, e esse estimulo não precisa ser tão grande para que o ódio aflore e vire uma estratégia vingativa. Quando esse ódio é usado contra nos  sentirmo-nos nulos e desrespeitados na nossa conduta primária. Sabermos que outros nos odeia por sermos simplesmente, quem somos, ou por fatos imaginários, tratando-nos com desrespeito, é  de perder o gosto pela vida. Sermos der repente pouco mais que nada, isso sim é de uma indiferença total e arrasadora, para os valores que nos ensinaram a preservar e a valorizar.

 

Do amor ao ódio...(parece nome de livro),  é a inversão de todos os valores morais, pelos quais sempre lutamos e vivemos, e não sabemos lidar com esse procedimento atroz, pois somos conscienciosos e responsáveis. Sendo acima de tudo seres humanos com sentimentos, ser tratado com ódio e negligência torna-se difícil de superar, pois não estamos preparados para lutar contra tamanha desonra. Fomos feitos para amar e considerar os outros, como a nós próprios. Quando a falta de zelo nos bate à porta, cai-nos o mundo em cima, e ficamos apáticos e infelizes. A insensibilidade de quem nos odeia, por conjugação de um fato imaginário, é o regressar ao “homo sapiens”.

 

O estado de ódio para com outra pessoa, é  sempre absolutistas e cheio de contradições. O ódio é o estado de uma pessoa a quem tão pouco importa se ira magoar ou não. Esse sentimento vil é contrário à nossa “condição humana”, e nem não fomos ensinados a combater, essa consciência íntima, presa por algoz a nossos pulsos. Não há maior tortura que a troca do amor por ódio.

 

Sentimentos, pensamentos errôneos e desvirtuados da razão, podem ser causadores do tal ódio o que leva a um  procedimento calculista. Sim porque quem trata com ódio outro alguém, é pensado ao pormenor. Nascemos para ser nos outros como em nós próprios, a preocuparmo-nos e a ter em atenção, os nossos atos, e, a assumi-los, depois de consumados. Para isso existe a interação e o pensamento pessoal, para se discutir idéias e ideais, entre uns e outros. Só assim somos gente digna de viver em comunidade, aceitando os prós e os contras, revelando o seu grau de sentimento, para com os demais.

 

O ódio, por alheamento propositado, deve ser recusado por todos nós, como um comportamento não sociável, a ter em conta. Pois torna as pessoas amargas, mal-humoradas, mal educadas. E todos quantos fazem uso, do ódio, são sombrios e mal intencionados, gerando um gozo pessoal, só entendível, a quem assim age, criando um estado de mal-estar entre todos, os que o rodeiam.

 

Estou seguro que não trago o ódio no meu gene, mais aqui nesse meu peito de 38 anos o ódio por muitas vezes bateu e tentou entrar, através de situações da infância, adolescência e da vida ate hoje, situações que só relatei a quem realmente eu considero meu amigo e que jamais imagino, ira usá-las contra mim, situações que me ensinaram que podemos ir do amor ao desamor sem odiar, cada qual com a sua índole e personalidade.

 

Luiz Martins